segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Segue abaixo o relato de uma pessoa conhecida e séria, que passou recentemente em um concurso público federal e foi trabalhar em Roraima. Trata- se de um Brasil que a gente não conhece.

 
As duas semanas em Manaus foram interessantes para conhecer um Brasil um pouco diferente, mas chegando em Boa Vista (RR) não pude resistir a fazer um relato das coisas que tenho visto e escutado por aqui.

Conversei com algumas pessoas nesses três dias, desde engenheiros até pessoas com um mínimo de instrução.

Para começar, o mais difícil de encontrar por aqui é roraimense. Pra falar a verdade, acho que a proporção de um roraimense para cada 10 pessoas é bem razoável, tem gaúcho, carioca, cearense, amazonense, piauiense, maranhense e por aí vai. Portanto, falta uma identidade com a terra.
Aqui não existem muitos meios de sobrevivência, ou a pessoa é funcionária pública, (e aqui quase todo mundo é, pois em Boa Vista se concentram todos os órgãos federais e estaduais de Roraima, além da prefeitura é claro) ou a pessoa trabalha no comércio local ou recebe ajuda de Programas do governo.

Não existe indústria de qualquer tipo. Pouco mais de 70% do território roraimense é demarcado como reserva indígena, portanto restam apenas 30%, descontando- se os rios e as terras improdutivas que são muitas, para se cultivar a terra ou para a localização das próprias cidades.

Na única rodovia que existe em direção ao Brasil (liga Boa Vista a Manaus, cerca de 800 km ) existe um trecho de aproximadamente 200 km reserva indígena (Waimiri Atroari) por onde você só passa entre 6:00 da manhã e 6:00 da tarde, nas outras 12 horas a rodovia é fechada pelos índios (com autorização da FUNAI e dos americanos) para que os mesmos não sejam incomodados.


Detalhe: Você não passa se for brasileiro, o acesso é livre aos americanos, europeus e japoneses. Desses 70% de território indígena, diria que em 90% dele ninguém entra sem uma grande burocracia e autorização da FUNAI.

Outro detalhe: americanos entram à hora que quiserem. Se você não tem uma autorização da FUNAI mas tem dos americanos então você pode entrar. A maioria dos índios fala a língua nativa além do inglês ou francês, mas a maioria não sabe falar português. Dizem que é comum na entrada de algumas reservas encontrarem- se hasteadas bandeiras americanas ou inglesas. É comum se encontrar por aqui americano tipo nerd com cara de quem não quer nada, que veio caçar borboleta e joaninha e catalogá-las, mas no final das contas, pasme, se você quiser montar uma empresa para exportar plantas e frutas típicas como cupuaçu, açaí, camu-camu etc., medicinais ou componentes naturais para fabricação de remédios, pode se preparar para pagar 'royalties' para empresas japonesas e americanas que já patentearam a maioria dos produtos típicos da Amazônia...

Por três vezes repeti a seguinte frase após ouvir tais relatos: Os americanos vão acabar tomando a Amazônia. E em todas elas ouvi a mesma resposta em palavras diferentes. Vou reproduzir a resposta de uma senhora simples que vendia suco e água na rodovia próximo de Mucajaí:
'Irão não minha filha, tu não sabe, mas tudo aqui já é deles, eles comandam tudo, você não entra em lugar nenhum porque eles não deixam. Quando acabar essa guerra aí eles virão pra cá, e vão fazer o que fizeram no Iraque quando determinaram uma faixa para os curdos onde iraquiano não entra, aqui vai ser a mesma coisa'.

A dona é bem informada não? O pior é que segundo a ONU o conceito de nação é um conceito de soberania e as áreas demarcadas têm o nome de nação indígena. O que pode levar os americanos a alegarem que estarão libertando os povos indígenas. Fiquei sabendo que os americanos já estão construindo uma grande base militar na Colômbia, bem próximo da fronteira com o Brasil numa parceria com o governo colombiano com o pseudo
objetivo de combater o narcotráfico. Por falar em narcotráfico, aqui é rota de distribuição, pois essa mãe chamada Brasil mantém suas fronteiras abertas e aqui tem estrada para as Guianas e Venezuela. Nenhuma bagagem de estrangeiro é fiscalizada, principalmente se for americano, europeu ou japonês, (isso pode causar um incidente diplomático). Dizem que tem muito colombiano traficante virando venezuelano, pois na Venezuela é muito fácil comprar a cidadania venezuelana por cerca de 200 dólares.
Pergunto inocentemente às pessoas:  porque os americanos querem tanto proteger os índios ?  A resposta é absolutamente a mesma, porque as terras indígenas além das riquezas animal e vegetal, da abundância de água, são extremamente ricas em ouro - encontram-se pepitas que chegam a ser pesadas em quilos), diamante, outras pedras preciosas, minério e nas reservas norte de Roraima e Amazonas, ricas em PETRÓLEO.

Parece que as pessoas contam essas coisas como que num grito de socorro a alguém que é do sul, como se eu pudesse dizer isso ao presidente ou a  alguma autoridade do sul que vá fazer alguma coisa.
É, pessoal... saio daqui com a quase certeza de que em breve o Brasil irá diminuir de tamanho.
Será que podemos fazer alguma coisa???
Acho que sim.
Repasse esse e-mail para que um maior número de brasileiros fique sabendo desses absurdos.
Mara Silvia Alexandre Costa
Depto de Biologia Cel. Mol. Bioag.Patog. FMRP - USP

Opinião pessoal:
Gostaria que você que recebeu este e-mail, o repasse para o maior número possível de pessoas. Do meu ponto de vista seria interessante que o país inteiro ficasse sabendo desta situação através dos telejornais antes que isso venha a acontecer.
Afinal foi num momento de fraqueza dos Estados Unidos que os europeus lançaram o Euro, assim poderá se aproveitar esta situação de fraqueza norte-americana (perdas na guerra do Iraque) para revelar isto ao mundo a fim de antecipar a próxima guerra.
Conto com sua participação, no envio deste e-mail.
Celso Luiz Borges de Oliveira
Doutorando em Água e Solo FEAGRI/UNICAMP

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Edital Programa BNB de Cultura - Edição 211 - Parceria BNDES Divulgada a lista dos projetos habilitados para a análise final


 Segundo o site do BNB, o resultado final dos aprovados serão divulgados no dia 27 de dezembro de 2010.

  1. CIRCULANDO ARTES CÊNICAS E INTEGRAÇÃO NO SERTÃO DO SÃO FRANCISCO CIA 1º ATO PROMOÇÃO E/OU PRODUÇÃO DE ESPETÁCULOS ARTÍSTICOS E FORMAÇÃO S/C - JUAZEIRO


  1. CARAVANA DE TEATRO AMADOR DE PILÃO ARCADO FABIANA RODRIGUES DOS SANTOS  PILÃO ARCADO

  1. BLOCO CULTURAL RECORDAR É VIVER - CARNAVAL 2011 BLOCO CULTURAL RECORDAR É VIVER  JUAZEIRO

  1. DANÇANDO COM A DIFERENÇA - ESPETÁCULO DE DANÇA COM CRIANÇAS DO PETI, APAE E FUNDAÇÃO LAR FELIZ DE JUAZEIRO GERALDO CORREIA PONTES JUAZEIRO

  1. III FESTIVAL DE CULTURA DE SOBRADINHO - BAHIA PREFEITURA MUNICIPAL DE SOBRADINHO SOBRADINHO

  1. CURSO DE ARTES INTEGRADAS DE PILÃO ARCADO "LUZES DO SERTÃO" SECRETARIA DA CULTURA MUNICIPAL DE PILÃO ARCADO PILÃO ARCADO

  1. CARUART´S - ARTESANAL DE DIFUSÃO, PRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE UTENSÍLIOS DESENVOLVIDOS DA PLANTA NATIVA CARUÁDEUSIVAN BANDEIRA DE SOUZA  SOBRADINHO

  1. TODO DIA A GENTE APRENDE - ARTE DE FAZER TOY PARA A TERCEIRA IDADE IANA BARBOSA ALMEIDA JUAZEIRO

  1. ARTESANAL DE DIFUSÃO, PRODUÇÃO E FORMAÇÃO CULTURAL COM BASE NA ECONOMIA MARIA LENÍCIA DA SILVA SOBRADINHO

  1. CINE SERTÃO EDVÂNIA CELESTINO DO SANTOS CANUDOS

  1. FOLIA DE REIS E FESTA DE VÉIO - UM DOCUMENTÁRIO SOBRE A CULTURA POPULAR DO SUB-MÉDIO SÃO FRANCISCO QUERCIA DE OLIVEIRA CRUZ JUAZEIRO

  1. CINE ALGOROBA ASSOCIAÇÃO DE MORADORES DO NÚCLEO HABITACIONAL D. JOSÉ RODRIGUES JUAZEIRO

  1. ALÉM DO AMOR BARBOZA ALMIDA PRODUÇÃO E PUBLICIDADE LTDA JUAZEIRO

  1. EXERCITANDO A MENTE PARA ADQUIRIR CONHECIMENTO DENILDA SILVA DOS SANTOS JUAZEIRO

  1. AMJO ENTERNO SUPERAÇÃO DE VIDA - EDIÇÃO DE LIVROS DE POESIAS PAULA JULIANA VARJÃO DA SILVA UAUÁ

  1. BUMBA, MEU BOI-SONHO! WELLINGTON LIMA COELHO JUAZEIRO

  1. DO CANTO PRO CANTO ASSOCIAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL, CULTURAL E CIDADANIA - ASDECC CURAÇÁ

  1. CD SOM BOM IVAN FERREIRA DA SILVA JUAZEIRO

  1. CD PAULO SOARES E A TERCEIRA CIDADE PAULO RIBEIRO SOARES NETO JUAZEIRO

  1. INCLUSÃO CULTURAL ATRAVÉS DA MÚSICA SOCIEDADE DE AÇÕES EDUCATIVAS SOCIAIS E TECNOLÓGICAS - SAET  PILÃO ARCADO

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Festival Edésio Santos: O Maior Festival de Música do Sertão do São Francisco!


Inscrições até 22/11 (segunda-feira)

São barcos, velas, musas, um rio e muitos violões.
E nesse devaneio Juazeiro canta e a gente sonha.
Sonhos musicais! Quiçá o nosso dom nunca perca o tom
e cantemos sempre mais...
Por Luiz Hélio/SECETLA

Novo formato consolida FENESC na região e no Brasil


A 13ª edição do Festival Nacional Edésio Santos da Canção em 2009, foi um marco na história do Festival. Inovou-se no formato possibilitando a inclusão de outras faces da arte por meio da programação integrada, quando a música uniu-se ao teatro na "Barca
Poética", às artes plásticas e à dança nas intervenções urbanas. O artesanato também foi prestigiado mediante uma lindíssima feira artística e cultural com os artesãos da região nas noites das eliminatórias e na grande final que aconteceram no Centro de Cultura João Gilberto.

Pensou-se também na continuidade e na formação, apagando a ideia de que o Festival é apenas um evento isolado. Foram realizadas oficinas de música instrumental, de canto popular e coral, consolidando-o como uma importante iniciativa de fomento à Arte Musical no município.

O FENESC bateu recorde de público levando ao Centro de Cultura cerca de 9.000 (nove mil) pessoas, sendo 3.000 (três mil) por noite, e também no número de inscritos, que chegou aos 230, o maior número desde que o mesmo foi criado. Outro fato marcante que contagiou o público presente nas noites do Festival foi o corpo de jurados, formado por artistas de renome nacional e também internacional, como Paulinho Boca de Cantor e Baby Consuelo, que juntamente a Luiz Galvão ainda brindaram o evento com um show inesquecível.

FENESC 2010 homenageará o mais popular dos ritmos brasileiros
Na sua 14ª edição o FENESC 2010 homenageará o samba, que em 02 de dezembro completará 93 anos de existência. Para comemorar, a noite da finalíssima será brindada com uma apresentação de uma das mais elogiadas cantoras baianas da atualidade, Mariene de Castro, cujo talento oriundo do recôncavo já é reconhecido nacionalmente. Com uma marcante presença de palco e voz que suaviza e dá mais beleza ao samba, Mariene desponta como a nova diva deste que é o mais popular ritmo brasileiro. Os artistas juazeirenses Nilton Freitas e Alan Cléber animarão as noites das eliminatórias.

Para o secretário de cultura e esporte Pedro Alcântara Filho, mais do que um grande evento musical, o atual formato potencializa a produção local e ainda fomenta a capacitação de novos músicos. "O Edésio Santos da Canção deixou de ser um simples evento para se transformar num projeto cultural consolidado regional e até nacionalmente. As oficinas oferecidas por profissionais da área musical contribuem para a formação e a capacitação de novos artistas, um diferencial deste atual formato do Festival. Não temos dúvidas de que realizaremos outra edição memorável", enfatizou.

As oficinas de música (percussão - com Silas Batista; Violão – com Rafael Miranda e Canto Popular – com Samuel Elói), serão realizadas no Centro de Cultura João Gilberto, durante o período de 14 a 18 de dezembro. Haverá uma amostragem do resultado durante as três noites do Festival, antes das apresentações dos concorrentes.
Os artistas interessados em concorrer ao FENESC 2010 ou participar das oficinas poderão efetuar as inscrições gratuitamente na Secretaria de Cultura, Esporte, Turismo e Lazer (SECETLA), situada à rua 02, Loteamento Nossa Senhora das Graças, nº 1025, bairro Coréia, CEP: 48905-390 - telefone: 3611 4144 - Mais informações pelo site
www.juazeiro.ba.gov.br.

Premiação
1º colocado: R$ 10.000,00
2º colocado: R$ 5.000,00
3º colocado: R$ 2.000,00
Melhor intérprete: R$ 4.000,00 

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

O Mágico de Oz

Sinopse

A aventura começa quando Dorothy cai com sua casa na Cidade do Munckins, depois de ser transportada para o mundo de Oz. No local ela conhece a bruxa boa do norte Glinda, da qual recebe os sapatos de rubis para protegê - la, os Munckins, alegres moradores e a malvada bruxa do oeste, sua mais nova inimiga.  

Em uma história cheia de surpresas e maravilhas Dorothy segue em busca do maravilhoso Mágico de Oz, na esperança de encontrar uma forma de voltar pra casa.

 No caminho das pedras amarelas a pequena e humilde garota encontra os amigos Espantalho, Homem de Lata e Leão, que a acompanham numa história repleta de emoção, fantasia e descobertas. 

Serviços
Onde: Teatro João Gilberto

Quando: 13,14,20 e 21 de Novembro
Horário: 17h
IngressosR$ 8 (meia) R$ 15 ( inteira)

Contato: Luciana Passos (87) 8813-8418
Crédito da foto: Leonardo Carvalho
Publicado por Josélia Maria dia 12/11/2010 ás 05:23:33

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Os nordestinos devem ficar quietos! Cale a boca, povo do Nordeste!


Por José Barbosa Junior   
 
Os nordestinos devem ficar quietos! Cale a boca, povo do Nordeste!
Que coisas boas vocês têm pra oferecer ao resto do país?
Ou vocês pensam que são os bons só porque deram à literatura brasileira nomes como o do alagoano Graciliano Ramos, dos paraibanos José Lins do Rego e Ariano Suassuna, dos pernambucanos João Cabral de Melo Neto e Manuel Bandeira, ou então dos cearenses José de Alencar e a maravilhosa Rachel de Queiroz?
Só porque o Maranhão nos deu Gonçalves Dias, Aluisio Azevedo, Arthur Azevedo, Ferreira Gullar, José Louzeiro e Josué Montello, e o Ceará nos presenteou com José de Alencar e Patativa do Assaré e a Bahia em seus encantos nos deu como herança Jorge Amado, vocês pensam que podem tudo?
Isso sem falar no humor brasileiro, de quem sugamos de vocês os talentos do genial  Chico Anysio, do eterno trapalhão Renato Aragão, de Tom Cavalcante e até mesmo do palhaço Tiririca, que foi eleito o deputado federal mais votado pelos...
pasmem... PAULISTAS!!!
E já que está na moda o cinema brasileiro, ainda poderia falar de atores como os cearenses José Wilker, Luiza Tomé, Milton Moraes e Emiliano Queiróz, o inesquecível Dirceu Borboleta, ou ainda do paraibano José Dumont ou de Marco Nanini, pernambucano.
Ah! E ainda os baianos Lázaro Ramos e Wagner Moura, que será eternizado pelo “carioca” Capitão Nascimento, de Tropa de Elite, 1 e 2.
Música? Não, vocês nordestinos não poderiam ter coisa boa a nos oferecer, povo analfabeto e sem cultura...
Ou pensam que teremos que aceitar vocês por causa da aterradora simplicidade e majestade de Luiz Gonzaga, o rei do baião? Ou das lindas canções de Nando Cordel e dos seus conterrâneos pernambucanos Alceu Valença, Dominguinhos, Geraldo Azevedo e Lenine? Isso sem falar nos paraibanos Zé e Elba Ramalho e do cearense Fagner...
E Não poderia deixar de lembrar também da genial família Caymmi e suas melofias doces e baianas a embalar dias e noites repletas de poesia...
Ah! Nordestinos...
Além de tudo isso, vocês ainda resistiram à escravatura? E foi daí que nasceu o mais famoso quilombo, símbolo da resistência dos negros á força opressora do branco que sabe o que é melhor para o nosso país? Por que vocês foram nos dar Zumbi dos Palmares? Só para marcar mais um ponto na sofrida e linda história do seu povo?
Um conselho, pobres nordestinos. Vocês deveriam aprender conosco, povo civilizado do sul e sudeste do Brasil. Nós, sim, temos coisas boas a lhes ensinar.
Por que não aprendem conosco os batidões do funk carioca? Deveriam aprender e ver as suas meninas dançarem até o chão, sendo carinhosamente chamadas de “cachorras”. Além disso, deveriam aprender também muito da poesia estética e musical de Tati Quebra-Barraco, Latino e Kelly Key. Sim, porque melhor que a asa branca bater asas e voar, é ter festa no apê e rolar bundalelê!
Por que não aprendem do pagode gostoso de Netinho de Paula? E ainda poderiam levar suas meninas para “um dia de princesa” (se não apanharem no caminho)! Ou então o rock melódico e poético de Supla! Vocês adorariam!!!
Mas se não quiserem, podemos pedir ao pessoal aqui do lado, do Mato Grosso do Sul, que lhes exporte o sertanejo universitário... coisa da melhor qualidade!
Ah! E sem falar numa coisa que vocês tem que aprender conosco, povo civilizado, branco e intelectualizado: explorar bem o trabalho infantil! Vocês não sabem, mas na verdade não está em jogo se é ou não trabalho infantil (isso pouco vale pra justiça), o que importa mesmo é o QUANTO esse trabalho infantil vai render. Ou vocês não perceberam ainda que suas crianças não podem trabalhar nas plantações, nas roças, etc. porque isso as afasta da escola e é um trabalho horroroso e sujo, mas na verdade, é
porque ganha pouco. Bom mesmo é a menina deixar de estudar pra ser modelo e sustentar os pais, ou ser atriz mirim ou cantora e ter a sua vida totalmente modificada, mesmo que não tenha estrutura psicológica pra isso... mas o que importa mesmo é que vão encher o bolso e nunca precisarão de Bolsa-família, daí, é fácil criticar quem precisa!
Minha mensagem então é essa: - Calem a boca, nordestinos!
Calem a boca, porque vocês não precisam se rebaixar e tentar responder a tantos absurdos de gente que não entende o que é, mesmo sendo abandonado por tantos anos pelo próprio país, vocês tirarem tanta beleza e poesia das mãos calejadas e das peles ressecadas de sol a sol.
Calem a boca, e deixem quem não tem nada pra dizer jogar suas palavras ao vento. Não deixem que isso os tire de sua posição majestosa na construção desse povo maravilhoso, de tantas cores, sotaques, religiões e gentes.
Calem a boca, porque a história desse país responderá por si mesma a importância e a contribuição que vocês nos legaram, seja na literatura, na música, nas artes cênicas ou em quaisquer situações em que a força do seu povo falou mais alto e fez valer a máxima do escritor: “O sertanejo é, antes de tudo, um forte!”

Que o Deus de todos os povos, raças, tribos e nações, os abençoe, queridos irmãos nordestinos!

José Barbosa Junior, na madrugada de  03 de novembro de 2010.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Programação do Palco Móvel do II Festival da Sanfona

 


Começam atividades do II Festival Internacional da Sanfona

Shows de Forró em Palco Móvel começam a percorrer bairros e distritos de Juazeiro e Petrolina

Tomando como base a expressão “o artista deve ir onde o povo está” um palco móvel com shows do legitimo Forró Pé de Serra deu início na noite dessa segunda-feira (1º) as atividades do II Festival Internacional da Sanfona.

Um público de mais de 500 pessoas compareceu a Praça Principal do bairro João Paulo II (Juazeiro 8) para prestigiar os sanfoneiros, Targino Gondim, Flávio Baião, Silas e Manuzinho do Acordeon. Um clima descontraído e familiar, contagiado pelos acordes das sanfonas, zabumba e triangulo levou a comunidade não só a comparecer, mas também a arrastar a chinela.

Para o presidente da Associação de Moradores do bairro, Cláudio Almeida, a iniciativa é um exemplo de divulgação da cultura nordestina e de valorização dos artistas regionais. “A comunidade do bairro aprovou e se sente honrada por ser parte do ponta pé inicial de um evento como o Festival Internacional da Sanfona”, destacou Almeida.

De acordo com o diretor geral e idealizador do Festival, Celso Carvalho, a estrutura utilizada como Palco Móvel, é um ônibus adaptado para a realização de teatro ambulante nos bairros periféricos da capital baiana, Salvador e que foi trazida para Juazeiro para incrementar e levar a programação do festival aos quatro cantos das cidades pólo do festival. “Detectamos uma identificação grande entre o projeto, que hoje é um Ponto de Cultura do Estado da Bahia, e a proposta do Festival Internacional da Sanfona. Queremos que o evento cresça cada vez mais, não só no centro das cidades, mas nos bairros, distritos, núcleos de irrigação”, ressaltou Carvalho, acrescentando que o objetivo do Palco é levar cultura e música de qualidade a toda região.

Nessa terça-feira (02) o palco Móvel leva o Forró Pé de Serra de Flávio Baião e convidados a comunidade do Salitre no distrito Junco, a partir das 17h.


O II Festival Internacional da Sanfona acontece entre os dias 09 e 14 de novembro nas cidades de Juazeiro e Petrolina. É uma realização da Toca Pra Nós Dois e Conspiradoria Projetos e Produções, em parceria com a Mauricio Pessoa Produções. O evento tem patrocínio do Fundo de Cultura do Estado da Bahia, Fundo Nacional de Cultura, Petrobrás, Ministério da Cultura e apoio das Prefeituras Municipais de Juazeiro e Petrolina.



Programação do Palco Móvel

02/11 – 17h – Junco – Salitre
04/11 – 19:30h – Areia Branca – Petrolina
05/11 – 19:30h – São Geraldo
06/11 – 15h – Itamotinga
06/11 – 19h – Maniçoba
07/11 – 17h – Mandacaru
09/11 – 17:30 – Orla Nova Juazeiro
10  e 11/11 – Escolas Públicas


Enfoque Comunicação
02/11/2010

 


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