quarta-feira, 31 de agosto de 2011

FACAPE está com inscrições abertas para seis novos cursos de Pós-Graduação


A Faculdade de Ciências Aplicadas e Sociais de Petrolina- FACAPE está com inscrições abertas para seis novos cursos de Pós-Graduação Lato Sensu. São eles: Gestão de Serviço de Saúde; Gestão de Recursos Humanos nas Organizações; Gestão de Tecnologia da Informação; Gestão de Cidades; Engenharia de Software; Tecnologia da Comunicação e Informação na Educação. Os cursos oferecidos pela Coordenação de Pós-Graduação da FACAPE estão estruturados de forma a atender à Resolução CNE/CES nº 1, de 8 de junho de 2007 com a Autorização do Conselho Estadual de Educação - CEE.
As inscrições estão sendo realizadas a partir desta segunda-feira, 29/08, na Coordenação de Pós-Graduação, localizada no campus da FACAPE, de 8h30 às 12h e das 15h30 às 20h. Os interessados devem apresentar: Currículo atualizado; Fotocópia autenticada de diploma e/ou certificado de conclusão do curso superior, com respectivo histórico escolar; Fotocópia autenticada da carteira de identidade e CPF; Duas fotografias tamanho 3x4. A taxa de inscrição é de R$ 50,00 (Cinquenta Reais). Mais informações através do e-mail posgraduacao@facape.br ou pelo telefone (87) 3866-3275. Para saber mais sobre os cursos oferecidos (Público-Alvo, Objetivos, Valores e Cronograma contendo Período de Inscrições/Matrículas, Disciplinas e Carga-Horária) clique aqui.
Louise Farias Ascom Facape

II Conferência Municipal de Cultura de Casa Nova- Ba.


Foto: Aldo Berdardes 

Construir um processo de sensibilização, mobilização e articulação com autoridades, agentes públicos, indivíduos e grupos, visando desenvolver uma percepção da cultura como elemento de afirmação e cidadania, inclusão social e fator de desenvolvimento econômico, este foi o objetivo da 2ª Conferência Municipal de Cultura, que aconteceu no último final de semana em Casa Nova, promovida pela prefeitura municipál, através da Secretaria de Cultura Turismo e Esporte. Com o tema “Planejar é preciso: diretrizes para consolidação dos Sistemas de Cultura”, o 
evento promoveu o encontro entre cidadãos e os representantes do Governo Municipal para que pudessem construir propostas de políticas públicas de cultura.
Esta Conferência teve como base as propostas extraídas na I Conferência Municipal de Cultura em 2009, agora com encaminhamento das propostas priorizadas pela Plenária em forma de Projetos. De acordo com o coordenador de cultura, Luciano Correia, a Conferência é o clímax do processo democrático de consultas, construção de conteúdos e deliberação das diretrizes que nortearão a política cultural da cidade e contribui para a formatação da política cultural no plano nacional.
“A cultura ganha relevo como eixo estratégico do desenvolvimento humano, econômico e social e neste momento o poder público, a sociedade, artistas e produtores são chamados à construção conjunta de políticas estratégicas neste campo do conhecimento e ação”, esclarece. “O debate pelos protagonistas da cultura casanovense sobre os eixos de discussão que integram o temário promove a valorização da diversidade das expressões e o pluralismo das opiniões, na perspectiva de contribuirmos para a Conferência Estadual de Cultura, que se realizará em Salvador”, disse o secretário municipal de Cultura, Itamar Rocha. Após as discussões em grupos divididos nos eixos propostos, foram eleitos os delegados que representarão o município na Conferência Estadual.


Lidiane Cavalcante Ascom PMCN

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Manifestos pelo Espaço Cultural do Sertão – Tropeirismo na Bahia reunirá música, cinema, conferência e exposição fotográfica.



A Secretaria de Cultura do Estado da Bahia prestará uma homenagem à cultura sertaneja no próximo dia 31 de agosto, quarta-feira, às 17h, no Palácio Rio Branco, Praça Municipal, no encontro “Manifestos pelo Espaço Cultural do Sertão – Tropeirismo na Bahia”. O evento, promovido pela Fundação Pedro Calmon e o Centro de Cultura Populares e Identitárias, colocará em debate a importância cultural dos tropeiros e a sua participação na circulação de mercadores, riquezas conhecimentos e tradições culturais.
Integra a programação gratuita a abertura de uma exposição sobre os Encourados de Pedrão, exibição de vídeos, conferências com historiadores e especialistas, e show do maestro, compositor e instrumentista, João Omar, filho de Elomar, um dos mais importantes músicos brasileiros.
Para abordar a importância das tradições culturais do sertão da Bahia, uma mesa reunirá o historiador Ubiratan Castro de Araújo, diretor-geral da Fundação Pedro Calmon, o antropólogo Washington Queiroz, pesquisador e defensor da cultura do Sertão Bahia, e a cantora, compositora e historiadora Jurema Paes, Doutora em História das Culturas, pela PUC-SP. A artista é pesquisadora do tema do tropeirismo e defendeu, em 2001, a dissertação de mestrado em História Social pela Universidade Federal da Bahia intitulada: “As tropas e tropeiros no alto sertão baiano, século XIX”.
A atração cultural convidada será o maestro, compositor, arranjador e instrumentista, João Omar, natural de Vitória da Conquista. Contemplado pelo Prêmio Sharp 1998, como melhor arranjador na categoria regional, João Omar desenvolve um estilo que busca a afirmação da cultura brasileira e da identidade sertaneja, mesclando o regional e o erudito, inspirado em elementos da cultura popular.
Filme – Durante o evento, será exibido o documentário “O Sertão que o coração vê (2010)” realizado por Miguel Telles e o historiadorManoel Neto. São 20 minutos que narram à história de João Boró, digno representante da tradição dos vaqueiros. Profissional afamado, reconhecido como excelente laçador, João Boró, teve que abandonar a lida com o gado ainda cedo. Os graves acidentes de trabalho ocorridos em épocas distintas em pegas de boi retiraram lhe a visão por completo.
O público também poderá conferir a exposição “Encourados de Pedrão”, com fotografias e objetos tridimensionais, pertencentes ao acervo do fotógrafo e cineasta Miguel Telles. Nesta exposição, o artista retrata a história dos vaqueiros do município de Pedrão, localizado no Litoral Norte do Estado, além de destacar a importância do local no processo de independência do Brasil na Bahia. Um grupo de vaqueiros do município de Pedrão já confirmou presença ao Manifestos pelo Espaço Cultural do Sertão – Tropeirismo na Bahia, com seus trajes típicos e seus cavalos.

JUAZEIRO- Concurso público na área de Educação na cidade.


Na manhã desta terça-feira (30), o prefeito de Juazeiro, Isaac Carvalho, o secretário de Educação do município, Plínio Amorim e o representante da AOCP Concursos Públicos do Paraná, Leandro Lisboa assinaram contrato para a realização de um concurso público na área de Educação na cidade.
Serão disponibilizadas 392 vagas para professores com nível superior nas áreas de Português, Matemática, Tecnologia, Biologia, História, Geografia e Educação Física. Além disso, serão oferecidas vagas para nível médio na função de Secretário Escolar. A novidade é a oferta de vagas para professor Brailista, professor Intérprete da Língua Brasileira de Sinais e professor Instrutor da Língua Brasileira de Sinais. Para Plínio Amorim, essa iniciativa demonstra que a educação inclusiva deve ser garantida “A constituição determina que a educação é um direito de todos, da pessoa humana, sem fazer distinção de condição nenhuma, de fator algum”, destacou.
O edital do concurso deve ser lançado na segunda quinzena de Setembro e a realização das provas está prevista para o mês de Novembro. Isaac Carvalho garantiu que a iniciativa deve se estender para outras áreas do município, como a saúde, e ressaltou que em breve fará novos anúncios de realização de concursos públicos.

A VIOLÊNCIA SIMBÓLICA DE GÊNERO E A LEI “ANTIBAIXARIA” NA BAHIA

Cecilia M. B. Sardenberg
OBSERVE- Observatório de Monitoramento da Lei Maria da Penha
NEIM/UFBA

A polêmica atual instaurada em torno da constitucionalidade do Projeto de Lei no. 19.137/2011 (apelidada de lei “Antibaixaria”) da Deputada Estadual Luiza Maia da Bahia, que dispõe sobre a não contratação, com verbas públicas, de artistas que degradem a imagem das mulheres, me faz voltar pouco mais de vinte anos no tempo, mais precisamente aos fins dos anos 1980, quando da elaboração da Constituição do Estado da Bahia.  Naquela época, nós, feministas atuantes no Fórum de Mulheres de Salvador, nos reunimos várias vezes para discutir a inclusão de um capítulo específico sobre os direitos das mulheres na nova carta magnabaiana. 

Inspiradas pelos avanços conquistados por nós na Constituição Federal de 1988 com a mobilização de mulheres, em todo país, e, em especial, pelo chamado “Lobby do Batom” – o lobby exercido diretamente junto aos deputados e deputadas constituintes -- ousamos ir além formulando uma proposta ainda mais progressista para a Bahia.  Dentre outras questões de interesse das mulheres, incluímos nessa proposta disposições sobre a prevenção da violência contra as mulheres e a obrigatoriedade de criação de delegacias especiais de atendimento às vítimas em cidades com mais de 50.000 habitantes, a proibição da exigência por parte de empregadores de comprovantes de esterilização das trabalhadoras, a criação de comissões especiais para monitorar as pesquisas no campo da reprodução humana, e – de interesse especial para o momento -- o impedimento da veiculação de mensagens que aviltassem a imagem das mulheres. 

Nossa ousadia se revelava, tanto no teor dessas propostas, quanto no fato de que, para defendê-las na Constituinte Estadual, contávamos apenas com a Deputada Amabília Almeida, a única mulher então exercendo mandato naquela casa.  Mas, nesse ponto, não havia o que temer. Com muita diplomacia, a nossa querida Amabília, companheira de muitas batalhas, conquistou mais aquela, logrando transformar nossas propostas em princípios e leis sagradas na Constituição Estadual de 1989. Foi assim que a Bahia passou a ter uma das constituições mais avançadas do país no tocante aos direitos das mulheres. 

Frente à citada polêmica em torno do Projeto de Lei da Deputada Luíza Maia, destaco aqui, em especial, o Art. 282 da Constituição Estadual, particularmente o inciso I, em que se afirma que o  Estado da Bahia “garantirá, perante a sociedade, a imagem social da mulher como mãe, trabalhadora e cidadã em igualdade de condições com o homem, objetivando”, entre outras questões, “impedir a veiculação de mensagens que atentem contra a dignidade da mulher, reforçando a discriminação sexual ou racial.”  Nesse artigo reside, sem sombra de dúvida, a constitucionalidade do Projeto de Lei “antibaixaria”.  Aliás, ele vem com mais de vinte anos de atraso para regulamentar o que reza nossa Constituição desde 1989, como de resto ainda acontece com a maior parte de nossas conquistas nessa carta, que ainda aguarda regulamentação.

Em relação ao Art. 282, posso testemunhar que, já na década de 1980, ao propormos sua inclusão na Constituição da Bahia, tínhamos em mente, não apenas o combate à constante veiculação de anúncios em jornais, outdoors e na mídia televisiva, que em muito desmerecem, objetificam e assaltam moralmente a nós, mulheres, como também à cantigas que exemplificam, em suas letras, o que se classifica como violência simbólica de gênero – tal qual em “...nega do cabelo duro... pega ela aí, pega ela aí prá passar batom ... na boca e na bochecha”, música sexista e racista, popular na época!                             

Na verdade, uma de nossas maiores preocupações era (e ainda é) o enfrentamento à violência de gênero contra as mulheres, particularmente a violência simbólica de gênero, que se infiltra por todo a nossa cultura, legitimando os outros tipos de violência. Por “violência de gênero”, refiro-me a toda e qualquer forma de agressão ou constrangimento físico, moral, psicológico, emocional, institucional, cultural ou patrimonial, que tenha por base a organização social dos sexos e que seja impetrada contra determinados indivíduos, explícita ou implicitamente, devido à sua condição de sexo ou orientação sexual. Isso implica dizer que tanto homens quanto mulheres, independente de sua preferência sexual, podem ser alvos da violência de gênero. Contudo, em virtude da ordem de gênero patriarcal, ‘machista’, dominante em nossa sociedade, são, porém, as mulheres e, em menor número, os homossexuais, que se vêem mais comumente na situação de objetos/vítimas desse tipo de violência.

Quando falamos de violência de gênero contra mulheres, pensamos mais de imediato em atos de violência física – agressões, espancamentos, estupros, assassinatos -- perpetrados, geralmente, por seus companheiros, e que acabam estampados em manchetes nas páginas policiais jornalísticas. Essa é, sem dúvida, a mais chocante e revoltante forma de violência de gênero, posto que atenta diretamente contra a vida de uma pessoa, não sendo raros os casos em que ela passa impune.

A Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006, mais conhecida como “Lei Maria da Penha”, trouxe um grande avanço no enfrentamento à violência de gênero contra mulheres, vez que, além de criminalizar esse tipo de violência -  que passava invisível na esfera doméstica e familiar -  também reconheceu outras formas de violência, tais como a violência sexual, moral, psicológica, e patrimonial, como igualmente puníveis por lei.  Cabe lembrar, porém, que tanto as agressões físicas, quanto essas outras formas de violência e sua impunidade, são legitimadas pela ordem social de gênero que caracteriza a nossa sociedade, a ordem de gênero patriarcal, ordem inscrita e perpetrada nas nossas instituições sociais, nos nossos sistemas de crenças e valores e no nosso universo simbólico, com ressonância nas relações interpessoais e na construção das nossas identidades e subjetividades enquanto homens e mulheres.  

De fato, a violência de gênero se expressa com força nas nossas instituições sociais (falamos então de violência institucional de gênero) e, de maneira mais sutil, embora não menos constrangedora, na nossa vida cultural, nos atacando (ou mesmo nos bombardeando) por todos os lados, sem que tenhamos plena consciência disso. Diariamente, ouvimos piadinhas, canções, poemas, ou vemo-nos diante de contos, novelas, comerciais, anúncios, ou mesmo livros didáticos (ditos científicos!), de toda uma produção cultural que dissemina imagens e representações degradantes, ou que, de uma forma ou de outra, nos diminuem enquanto mulheres. Essas imagens acabam sendo interiorizadas por nós (até mesmo as feministas “de carteirinha”), muitas vezes sem que nos demos conta disso. Elas contribuem sobremaneira na construção de nossas identidades/subjetividades, diminuindo, inclusive, nossa auto-estima.

Isso tudo se constitui no que chamamos de violência simbólica de gênero, uma forma de violência que é, indubitavelmente, uma das violências de gênero mais difíceis de detectarmos, analisarmos e, por isso mesmo, combatermos.  Talvez até mesmo porque o ‘bombardeio’ é tanto, de todos os lados, que acabamos ficando anestesiadas, inertes, impassíveis, incapazes de percebê-la,  bem como o seu poder destruidor.  Na verdade, o mundo simbólico aparece como um grande quebra-cabeças a ser decifrado, difícil de abordar, vez que, como no caso das metáforas, ele se processa através de um encadeamento e superposição de símbolos e seus significados, ou de associações, transposições, oposições e deslocamentos.  Destrinchar esses processos é muitas vezes adentrar num labirinto, correndo atrás de um novelo que torce, retorce, rola, enrola e dá nós, difíceis de serem desatados.  Por isso mesmo, a violência simbólica é sutil, mascarada, disfarçada e, assim, bastante eficaz.

Certamente, não é esse o caso da “nova poesia baiana”, tal qual expressa nas letras do nosso cancioneiro popular contemporâneo. Ao contrário, não há nada de dissimulado nessas cantigas. Nelas, a imagem da mulher, de todas nós mulheres, é explicitamente aviltada, rebaixada, causando constrangimento naquelas que se prezam. Senão vejamos:

Em “Me Dá a Patinha”, por exemplo, a mulher é abertamente chamada de “cadela”, porque está supostamente disponível para todos:

O João já pegou
Manoel, pegou também
O Mateus engravidou,
tá esperando o seu nenem
Carlinhos, pegou de quatro
Marquinhos fez frango assado
José sem camisinha
Pego uma coceirinha
O nome del'é Marcela
Eu vou te dizer quem é ela
Eu disse
Ela, ela, ela é uma cadela
Ela,ela mais ela é prima de Isabela
Joga a patinha pra cima
One,Two,Three
Me dá, me dá patinha
Me dá sua cachorrinha
(sic)

Igualmente desrespeitosa em relação às mulheres é a cantiga “Ela é Dog”, que segue a mesma linha (... estilo cachorra, ela fica de quatro,  ela é dog, dog, dog, ....parede de costas), assim como “Rala a Tcheca no Chão” (rala a tcheca no chão, a tcheca no chão, a tcheca no chão, mamãe), sem esquecer de “Na Boquinha da Garrafa”, onde se afirma que ...no samba ela gosta do rala, rala, me trocou pela garrafa, não agüentou e foi ralar... vai ralando na boquinha da garrafa, sobe e desce na boquinha da garrafa,
É na boca da garrafa...

Ressalto que não se trata somente do gosto deveras questionável desses versos, mas, sobretudo, da incitação e legitimação da violência física contra mulheres que eles expressam.  Como nos versos, ...se o homem é chiclete, mulher é que nem Lata, um chuta, o outro cata...”, ou então, na já combatida “Tapinha de Amor”:

Não era preciso chorar desse jeito
Menina bonita anjo encantador
Aquele tapinha que dei no seu rosto
Não foi por maldade foi prova de amor
A nossa briguinha foi de brincadeira
...
Não seja assim tolinha eu sei que tapinha de amor não dói
(sic)

Não custa lembrar que foram mais de 30 anos de lutas dos movimentos feministas no país no combate à violência de gênero contra mulheres, uma luta que logrou trazer a elaboração e aprovação da Lei Maria da Penha em agosto de 2006. Essa lei cria mecanismos para “coibir e prevenir a violência doméstica e familiar contra a mulher”, assim destacando, em seus Artigos 2º e 3º:

Art. 2o  Toda mulher, independentemente de classe, raça, etnia, orientação sexual, renda, cultura, nível educacional, idade e religião, goza dos direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sendo-lhe asseguradas as oportunidades e facilidades para viver sem violência, preservar sua saúde física e mental e seu aperfeiçoamento moral, intelectual e social.
Art. 3o  Serão asseguradas às mulheres as condições para o exercício efetivo dos direitos à vida, à segurança, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, à moradia, ao acesso à justiça, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária.

De acordo com a Lei Maria da Penha, uma Lei Federal, e, como vimos,  também de acordo com a Constituição da Bahia, é dever do Estado combater a violência, assegurando às mulheres o direito ao respeito e dignidade enquanto seres humanos. O Projeto de Lei apresentado pela Dep. Luiza Maia vem regulamentar a intervenção do Estado nesse tocante, dispondo sobre “a proibição do uso de recursos públicos para a contratação de artistas que, em suas músicas, danças, ou coreografias desvalorizem, incentivem à violência ou exponham as mulheres a situações de constrangimento.”

Ressalte-se que não se trata aqui de cercear o direito de “livre expressão artística” de ninguém, já devidamente consagrada na Constituição Federal. Não se trata de fazer censura.  Longe disso!  Mas é necessário que o Estado não seja conivente com mensagens que façam a apologia da violência de gênero contra mulheres, utilizando verbas públicas – o dinheiro nosso e do nosso povo – para aviltar a nossa imagem!  Fazê-lo, ou seja, contratar com dinheiro público quem assim procede é legitimar a violência de gênero contra as mulheres.  É, pois, atentar contra a nossa carta magna, cabendo, pois, de nossa parte, a impetração de ações cíveis junto ao Ministério Público.

Espera-se, outrossim, que o Projeto de Lei em questão também tenha um papel pedagógico.  Que ele venha a conscientizar mulheres e homens desta Bahia (e por que não, do nosso Brasil) da necessidade de combate à violência contra mulheres, hoje expressa, de forma tão vulgar e grosseira, no nosso cancioneiro popular.  Creio que é isso que minhas combativas companheiras do Fórum de Mulheres de Salvador, que comigo lutaram pelo avanço das nossas conquistas nos idos dos anos 1980, tinham também em mente quando sonhávamos com uma Bahia sem sexismo, sem racismo, e sem violência!



[1] Uma primeira versão deste ensaio foi apresentada como contribuição aos debates sobre o Projeto de Lei No.19.137/2011, na Comissão da Mulher da Assembléia Legislativa da Bahia, em 24/08/2011.

Profa. Dra. Cecilia M. B. Sardenberg, 
Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre a Mulher - NEIM 
Universidade Federal da Bahia - UFBA 
 Salvador, Bahia, BRASIL 

segunda-feira, 29 de agosto de 2011


Sebrae abre seleção para patrocínio de projetos

Estão abertas as inscrições para o processo seletivo de projetos a serem patrocinados pelo Sebrae em 2012, na modalidade de concessão de patrocínio por seleção. Os interessados devem preencher e enviar o formulário on line na página de patrocínio do Sebrae na internet, até o dia 30 de agosto, observando os termos do Edital Nº. 01/2011.

Os projetos inscritos precisam ter sintonia com a missão do Sebrae, ou seja, deve contribuir para promover a competitividade e o desenvolvimento sustentável das micro e pequenas empresas e fomentar o empreendedorismo. É fundamental, portanto, evidenciar os benefícios do projeto para esse segmento produtivo.

Os participantes devem ser pessoas jurídicas, com ou sem finalidade lucrativa, com regularidade documental e fiscal. Um dos critérios do edital é que cada CNPJ poderá inscrever somente um projeto, realizado em território nacional entre janeiro e dezembro de 2012. A cota solicitada pode ter o valor máximo de R$ 250 mil.

A expectativa é que até 30 de novembro o Sebrae divulgue a lista de projetos que serão patrocinados no primeiro trimestre de 2012.

Clique aqui
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Clique em: www.balaiodefatos.com e saiba mais sobre editais, mostras, festivais e outras oportunidades na área cultural, além da Agenda cultural e outras matérias.

3º Encontro Baiano de Museus reúne grandes nomes da museologia


Publicação: 15/08/11 | 11H08 - Última Atualização: 16/08/11 | 11H08


Este ano o 3º Encontro Baiano de Museus leva para a cidade de Ilhéus o debate sobre “Museus, Territórios e Inclusão Sociocultural”. Nos dias 21, 22 e 23 de setembro grandes nomes da área museológica vão se reunir para trocar experiências e discutir políticas públicas que levem ao desenvolvimento e melhoria do setor. Em pauta também a implantação do Instituto Baiano de Museus (IBAM), uma das prioridades da Secretaria de Cultura do Estado.
Palestras, minicursos, além da reunião das Redes de Educadores em Museus e da Rede de Técnicos de Museus Universitários fazem parte da programação, que terá no primeiro dia (21.09) um dos pontos altos do encontro. Neste dia será realizada a Conferência Setorial de Museus onde serão escolhidos os delegados do setor museológico que irão participar da IV Conferência Estadual de Cultura, que acontecerá no mês novembro.
Durante os três dias de encontro, Ilhéus será palco de diálogos e reflexões qualificadas na área museológica. A abertura do encontro fica por conta do secretário de Cultura do Estado, Albino Rubim, do prefeito de Ilhéus, Newton Lima, do presidente da Fundação Cultural de Ilhéus, Maurício Corso, do diretor-geral do IPAC, Frederico Mendonça, do presidente do IBRAM, José do Nascimento Junior e da diretora de Museus, Maria Célia Moura Santos. Em seguida, é a vez do superintendente de Cultura e Desenvolvimento Territorial do Estado, Adalberto Santos, falar sobre o tema “A Inclusão Sociocultural nos Territórios de Identidade da Bahia”.
O segundo dia do encontro começará com a fala da museóloga mexicana Miriam Arroyo, que traz na bagagem larga experiência na área de museus comunitários. Em seguida, Mario Chagas, diretor do IBRAM, apresenta o Programa de Inclusão Sociocultural que vem sendo desenvolvido pelo Instituto. À tarde o professor Dr. Francisco Lima falará sobre o tema “A Acessibilidade Comunicacional para Pessoas com Deficiência no Ambiente Museológico”, mostrando os projetos e pesquisas que vem realizando na Universidade Federal de Pernambuco.
Convidada para ministrar o minicurso sobre Inclusão Social em Museus, a historiadora Gabriela Aidar apresenta sua experiência na Pinacoteca de São Paulo. A noite é a vez da Diretoria de Museus do IPAC, apresentar a proposta de Política Museológica para os Museus do Estado.
Encerrando o evento, no dia 23, pela manhã, acontece a palestra do professor José Cláudio Oliveira sobre o tema “Museus e Inclusão Digital” e ao final do dia acontece a Plenária de Encerramento, com a apresentação do balanço do encontro e das propostas de ações integradas. Os interessados em participar do 3º Encontro Baiano de Museus tem até o dia 14 para efetuar suas inscrições através do link. Mais informações pelo telefone (71) 3117-6381.
NÚCLEO DE COMUNICAÇÃO
71 3117 6445
JORNALISTA: CARINA GAZAR (71 -8855.8619)
ESTAGIÁRIA: LARISSA D’EÇA

ORQUESTRA SINFÔNICA JUVENIL DA BAHIA VOLTA A SE APRESENTAR EM SALVADOR


Depois de encantar o público que lotou as apresentações em Berlim e Genebra, no início de agosto, a Orquestra Sinfônica Juvenil da Bahia realiza concerto em Salvador, sob a regência do maestro e Diretor Fundador do NEOJIBA, Ricardo Castro, no próximo dia 31 de agosto, no Teatro Castro Alves, às 20h. A apresentação dos jovens músicos irá mostrar ao público baiano parte do aclamado repertório da turnê e também marcará o lançamento do mini documentário que os jovens da Oi Kabum! Escola de Arte e Tecnologia gravaram durante a última viagem da orquestra à Europa. Os ingressos custarão apenas R$ 4 e R$ 2.

No repertório estão obras de Wagner e Tchaikovsky, que contará com o solo do violinista Emmanuele Baldini, spalla (principal violinista) da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp). Outras composições do repertório são de Arturo Márquez e Wellington Gomes, compositor baiano cuja obra Sonhos Percurtidos conquistou o público europeu por misturar à música de orquestra elementos típicos da sonoridade baiana, como a percussão. 

Os concertos da Temporada 2011 contam com o patrocínio da Petrobras, pelo segundo ano consecutivo. Além dos concertos principais, a Petrobras também patrocinará três concertos didáticos do NEOJIBA a partir de outubro. 

Clique aqui e assista a reportagem de Marcos Uchoa, da TV Globo, sobre o sucesso da YOBA em Berlim.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

ValeINGRESSOnoSertão AS MALCRIADAS

Escrita por Bruno Faria, a comédia inspirada no original de Jean Genet “As Criadas” narra a atrapalhada vida de duas criadas Shirleuza (Ricardo Matos) e Marie (Jorge Vieira) que planejam a morte da patroa (Nilton Miranda) para ficar com seu patrimônio. O que elas não contavam era com a descoberta de que uma delas é filha legítima da madame. Mas tudo acaba ao estilo da clássica comédia italiana, em que o vilão se transforma em herói, junto a uma situação semi-cômica em que as gananciosas criadas se encontram ludibriadas por aquela que pensam poder ludibriar. A peça tem direção de Nilton Miranda e realização da Cia. Do Riso

Abre processo seletivo para Professor Substituto em Senhor do Bonfim


O Instituto Federal Baiano, Campus Senhor Bonfim abre processo seletivo para Professor Substituto. Confira na tabela abaixo, a área de atuação e a habilitação mínima requerida:

Área
Número Vagas
Habilitação mínima requerida
Tempo de contrato
Carga horária semanal

Inglês
1
Licenciatura Plena em Letras com Habilitação em Inglês
12 (doze) meses
40h

Ciências Agrárias
1
Licenciatura Plena em Ciências Agrárias ou Bacharel em Agronomia ou Bacharel em Engenharia Agronômica ou Bacharel em Zootecnia ou Bacharel em Medicina Veterinária.

12 (doze) meses
40h

As inscrições serão realizadas nos dias úteis no período de 31 de agosto a 12 de setembro de 2011, das 8h00min às 11h00min e das 14h00min às 17h00min, na Sala do Núcleo de Apoio à Gestão de Pessoas do IF Baiano, Campus Senhor do Bonfim, localizado na Estrada da Igara, Km 04, Zona Rural, Senhor do Bonfim - Bahia. Mais informações no site do IF Baiano: www.ifbaiano.edu.br

Confira:

Pesquisa e Extensão em Educação Contextualizada com o Semiárido Brasileiro (NEPEC-SAB)


Acontecerá no dia 1º de setembro a apresentação do Núcleo de Estudo, Pesquisa e Extensão em Educação Contextualizada com o Semiárido Brasileiro (NEPEC-SAB), que busca contribuir para o desenvolvimento do Semiárido Baiano, um espaço de estudo, reflexão e pesquisas com ênfase em práticas educativas e organizacionais, compreendendo as problemáticas e as potencialidades da região. Juntamente com á apresentação do NEPEC-SAB será lançado o livro ‘Letras e Chão’, sendo este uma reunião de dois artigos das autoras Maisa Antunes e Tarcila Oliveiracom os títulos ‘Os livros didáticos, conhecendo o semiárido 1 e 2 - uma experiência’ e ‘Uma abordagem dos livros didáticos conhecendo o semiárido 1 e 2 como tecnologia social’. 
A obra aborda os conhecimentos e aprendizados adquiridos na produção do livro didático já citado, e porque classificá-lo como uma tecnologia social. A publicação é o resultado de pesquisas realizadas em torno da Educação Contextualizada no Semiárido, fortalecendo os estudos realizados pelo NEPEC-SAB. Letras e Chãopermite uma leitura crítica e desmistifica do Semiárido, mostrando a Educação Contextualizada como parte do processo educativo, permitindo a compreensão de que o Semiárido faz parte do mundo e o mundo também se faz presente no Semiárido, concepção decorrente de vivências e experiências compartilhadas. 
A autora Tarcila considera o livro didático uma tecnologia social por ser engajado a partir de movimentos sociais, transformando-se em instrumento estratégico para a transformação social. Para Maísa Antunes “O livro didático é um instrumento de poder, contém narrativas e precisamos assumir nossa narrativa”. O lançamento de ‘Letras e Chão’ acontecerá juntamente com a apresentação do Núcleo de Estudo, Pesquisa e Extensão em Educação Contextualizada com o Semiárido Brasileiro (NEPEC-SAB), no dia 1º de setembro, às 18:30h no Auditório Antônio Carlos Magalhães, na Universidade do Estado da Bahia (UNEB), em Juazeiro. Exemplares dos livros serão distribuídos nas bibliotecas públicas da região.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Concurso Estadual de Estímulo à Crítica Cultural e o I Seminário Baiano de Crítica Cultural

Através de edital e seminário, iniciativa busca fomentar e renovar a produção de crítica cultural na Bahia
Com intenção de contribuir para o desenvolvimento das artes produzidas na Bahia e da percepção analítica dos cidadãos do estado, a Fundação Cultural do Estado da Bahia (FUNCEB), unidade da Secretaria de Cultura do Estado (SecultBA), lança o Programa de Crítica Cultural. A iniciativa, inserida na política de formação e qualificação de criadores, técnicos, produtores e pesquisadores da área, apresenta duas ações iniciais: o Concurso Estadual de Estímulo à Crítica Cultural e o I Seminário Baiano de Crítica Cultural.
O Programa se justifica pela importância da crítica cultural para o fortalecimento da produção artística, o reconhecimento e a qualificação de profissionais da área e o progresso do posicionamento do público perante aquilo que as artes lhe proporcionam. Enquanto ferramenta que identifica os nexos entre a obra e as condições artísticas e sociais inerentes à mesma, a crítica e o seu autor têm papel reflexivo na intermediação entre a obra e aqueles que a apreciam. Assim, possibilitam um debate capaz de colaborar para a consolidação de um ambiente social propício ao acolhimento devido do setor da Cultura.
Tendo como público-alvo jornalistas, escritores, blogueiros, pesquisadores e profissionais da cultura, o Programa de Crítica Cultural se empenha em gerar, no estado da Bahia, as condições adequadas à empregabilidade destas pessoas e à renovação da criticidade. Para tanto, investe na formação, produção, criação, circulação e difusão do exercício da análise crítica para as mais variadas expressões artísticas e culturais na Bahia.
Concurso Estadual de Estímulo à Crítica Cultural – Com inscrições abertas de 22 de agosto a 16 de dezembro de 2011, o editalConcurso Estadual de Estímulo à Crítica Cultural vai premiar autores da Bahia de críticas culturais referentes a sete linguagens artísticas: Artes Visuais, Audiovisual, Circo, Dança, Literatura, Música e Teatro. Em cada uma destas categorias, haverá três premiados: 1º lugar (R$ 3,2 mil), 2º lugar (R$ 2,3 mil) e 3º lugar (R$ 1,4 mil), totalizando um investimento total em premiações de R$ 48,3 mil.
Os proponentes devem apresentar duas críticas inéditas: uma sobre um produto cultural baiano e outra de livre escolha. Para participar, é preciso ser maior de idade, brasileiro nato ou naturalizado, domiciliado na Bahia, ou estrangeiro com situação de permanência legalizada e residência no estado. O texto de edital, bem como seus anexos e uma lista de obras, por linguagem, que pode ser usada como referência para a produção das críticas, está disponível no site da FUNCEB.
I Seminário Baiano de Crítica Cultural – Para promover a formação na área, incentivar o posicionamento crítico de pensadores da cultura e estimular a participação da população no edital, o I Seminário Baiano de Crítica Cultural reúne profissionais de grande experiência na área de crítica cultural e crítica específica nas linguagens artísticas. O evento se realiza de 19 a 23 de setembro, na Sala Walter da Silveira (Barris), aberto ao público, com entrada franca (até lotação da sala, 200 lugares).
A programação se inicia com a palestra “Perspectiva teórica e histórica da crítica cultural no Brasil”, ministrada por Antônio Marcos Pereira (19/9, segunda, 18h30 às 21h30). No dia seguinte (20/9, terça, 18h30 às 21h30), José Miguel Wisnik fala do “Panorama atual da crítica no Brasil e os seus desafios”. Na tarde de quarta-feira (21/9, 14h00 às 18h00), começam as falas específicas de linguagens: “A crítica teatral na Bahia”, com Gideon Rosa; “A crítica musical na Bahia”, com Chico Castro Jr; e “A crítica literária na Bahia”, com Milena Britto. Na quinta-feira (22/9, 18h30 às 21h30), o foco em linguagens continua com “A crítica cinematográfica na Bahia”, com Adalberto Meireles; “A crítica em artes visuais na Bahia”, com Alejandra Muñoz; e “A crítica em dança na Bahia”, com Eduardo A. Rosa Santana. Encerrando as atividades, na sexta-feira, 23/9, das 18h30 às 21h30, Ruy Gardnier conduz as “Oficinas práticas de crítica cultural”.
SERVIÇO
Concurso Estadual de Estímulo à Crítica Cultural
Período de inscrições: 22 de agosto a 16 de dezembro de 2011
Inscrições presenciais:
Na FUNCEB (Rua Gregório de Mattos, 29, Pelourinho, Salvador/BA)
De segunda a sexta-feira, das 14 às 18 horas
Inscrições via postal:
Unicamente através do serviço Sedex com Aviso de Recebimento/AR, encaminhadas para:
FUNDAÇÃO CULTURAL DO ESTADO DA BAHIA –CAIXA POSTAL 2485, CEP 40.020-970, Salvador – Bahia.
Realização: FUNCEB/ SecultBA
I Seminário Baiano de Crítica Cultural
Quando: 19 a 23 de setembro de 2011
Onde: Sala Walter da Silveira (Barris – Salvador)
Quanto: Entrada franca (até lotação da sala – 200 lugares)
Programação:
19/9 (segunda) – 18h30 às 21h30
= Perspectiva teórica e histórica da crítica cultural no Brasil, com Antônio Marcos Pereira
20/9 (terça) – 18h30 às 21h30
= Panorama atual da crítica no Brasil e os seus desafios, com José Miguel Wisnik
21/9 (quarta) – 14h00 às 18h00
= A crítica teatral na Bahia, com Gideon Rosa
= A crítica musical na Bahia, com Chico Castro Jr
= A crítica literária na Bahia, com Milena Britto
22/9 (quinta) – 18h30 às 21h30
= A crítica cinematográfica na Bahia, com Adalberto Meireles
= A crítica em artes visuais na Bahia, com Alejandra Muñoz
= A crítica em dança na Bahia, com Eduardo A. Rosa Santana
23/9 (sexta) – 18h30 às 21h30
= Oficinas práticas de crítica cultural, com Ruy Gardnier
Realização: FUNCEB/SecultBA
Apoio: IRDEB/ Unijorge
Programa de Crítica Cultural
Telefone: 71 3116-6836